segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM NOMES.

  • Classificar nomes de coleguinhas da sala de acordo com o numero de letras.
  • Identificar nomes pelo numero de sílabas,
  • Identificar nos nomes vogais.
  • Identificar nos nomes consoante.
  • Quais nomes começam com a letra__.
  • Quais nomes terminam com letra__.
  • Separar em lista nomes de meninas e meninos.
  • Colocar nomes próprios em ordem alfabética.
  • Destacar nomes que possuem semelhanças;
Ex; Marcos e Marcelo
Rafaela e Gabriela
  • Criar novos nomes a partir das primeiras e das ultimas sílabas
  • Procurar nomes escondidos dentro de outros nomes;
Ex; Lucélia Lu+Célia
  • Transformar os nomes em seus diminutivos e aumentativos;
Ex; Vitor - Vitinho e Vitão
  • Criar rimas com os nomes;
  • Trabalhar o alfabeto com nomes dos coleguinhas;
  • Formar o seu nome e dos coleguinhas com o alfabeto móvel.
  • Formar o seu nome e dos coleguinhas com as sílabas móvel.
  • Separar sílabas:



sábado, 13 de fevereiro de 2010

PARA REFLETIR

Cópia: tempo perdido

Embora seja uma prática bastante comum nas salas de aula brasileiras, a cópia quase nunca faz sentido como um recurso didático.

No Brasil, os alunos copiam muito, por muito tempo, sem finalidade didática.

Mais sobre formação continuada

Certamente você conhece esta cena: ao propor que as crianças copiem determinado texto, elas torcem o nariz, reclamam e, preguiçosamente, começam a transcrever o conteúdo para o caderno.Antes de lamentar a apatia da turma ou simplesmente seguir em frente com esse tipo de proposta ignorando o mal-estar, é necessário analisar a situação a fundo, em busca dos resultados que ela realmente proporciona e das aprendizagens que se pretende alcançar. Depois de fazer isso, pode acreditar, a cópia será praticamente banida das salas de aula, principalmente nas turmas de alfabetização.

Já está mais do que comprovado que os alunos são levados desnecessariamente a copiar muita coisa por muitas horas. Ao pesquisar o motivo que fazia os estudantes cubanos terem desempenho melhor do que os de outros países latino-americanos, o economista americano Martin Carnoy comparou 36 escolas de Cuba, Chile e Brasil. Entre várias descobertas, ele verificou que o tempo usado para copiar em território brasileiro é três vezes maior do que o registrado nas salas de aula cubanas.

Copiar não ensina ninguém a ler e escrever.

"A cópia ocupa um lugar de destaque na prática dos alfabetizadores, mas na maioria dos casos é usada para fins que não contribuem para a aprendizagem e o avanço das crianças", afirma Najela Tavares Ujie, mestre em Educação e professora da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Em 2006, ela coordenou uma pesquisa em que estudantes de Pedagogia acompanharam a rotina em sala de aula de 30 turmas de 1ª série em escolas públicas e privadas de Prudentópolis, a 204 quilômetros de Curitiba. Em apenas uma semana, eles se depararam com 215 propostas de cópia. Em 81% dos casos, a atividade estava relacionada à exercitação mecânica (visando o treino ortográfico para memorização e redução de erros), ao preenchimento de tempo (para punir as crianças e inibir conversas) e à reprodução no caderno dos exercícios apresentados no livro didático.

A presença dessa proposta antiquada é tão preocupante que também despertou a atenção, em 1998, de 3 mil universitários de 96 faculdades de Pedagogia e Letras participantes do programa Bolsa Alfabetização, em parceria com o programa Ler e Escrever, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Os bolsistas atuavam juntamente com os professores titulares de turmas do 2º ano para desenvolver uma investigação didática relacionada às práticas escolares. "Eles rapidamente descobriram que o objetivo dos educadores era que as crianças aprendessem a ler e escrever copiando e que isso, obviamente, não ocorria. A atividade só servia mesmo para encher o caderno", conta Ellis França, professora da Faculdade Santa Marina. Outras percepções ficaram evidentes. Para os estudantes alfabéticos, a atividade era cansativa e sem sentido: eles não liam o que estavam copiando e cometiam muitos erros ortográficos, embora cumprissem a tarefa com rapidez. Para os não-alfabéticos, representava uma missão difícil de ser cumprida. "Eles copiavam letra por letra, pulavam palavras, perdiam a sequência do texto, demoravam muito e não conseguiam concluir. Tudo isso provocava muita frustração", explica Ellis. Por fim, ficou claro também que nem para a caligrafia a dita-cuja funciona. Segundo Marisa Garcia, doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e consultora do Programa Ler e Escrever/Bolsa Alfabetização, ao chegar ao fim da folha, o aspecto visual das letras está pior do que nas primeiras linhas.

Não basta ter propósito social. É preciso haver aprendizagem
Para que tenha alguma utilidade didática, a cópia tem de ser ressignificada pelos professores. "Ela tem sido considerada uma atividade com o poder de produzir escrita, mas copiar é transcrever, e não escrever", diz Marisa.

Copiar era uma prática social importante. Hoje em dia, não é mais.

A tarefa pode favorecer a aquisição do sistema de escrita, quando, por exemplo, se propõe à criança a cópia do título do livro que ela vai levar emprestado para ler em casa. O desafio consiste em localizar onde aparecem o título do livro e o nome do autor, o que se converte em uma desafiadora situação de leitura. Essa é uma ideia citada em La Lectura en la Alfabetización Inicial - Situaciones Didácticas en el Jardín y la Escuela, publicação argentina coordenada pelas educadoras Claudia Molinari e Mirta Castedo, que reúne ações implementadas por um programa de alfabetização inicial daquele país.
Para ter alguma utilidade pedagógica, tem de responder muito bem à pergunta "copiar por quê?". Em uma palestra organizada em 2009 pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, a educadora argentina Delia Lerner, da Universidade de Buenos Aires, sugeriu mais questões para potencializar a indagação. A cópia é ou era uma prática social importante? Quais são seus propósitos? Para que se copiava antigamente? E hoje em dia? Além disso, é essencial, conforme destaca Delia, levar em conta o tipo de relação que existe entre a forma como o ato de copiar é apresentado na escola e a maneira como existe fora dela, no dia a dia. "É papel da instituição formar pessoas que saibam fazer coisas úteis fora de sala de aula"
(leia o quadro abaixo).

A cópia ao longo da história

Antes da invenção da tipografia, em 1449, pelo mestre gráfico alemão Johannes Gutenberg (1400-1468), a cópia era uma atividade imprescindível. Era graças aos manuscritos, feitos por monges e frades, chamados copistas ou escribas, que os livros se difundiam. "Se hoje conhecemos os escritos de grandes pensadores, como o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), foi porque os copistas os conservaram", diz Terezinha Oliveira, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). "Para isso, eles não precisavam ser necessariamente grandes leitores. Ainda assim, eram considerados artistas, pois para os homens medievais a preservação do livro era vital para difundir o conhecimento e a sabedoria." Tal ofício, como relatam os historiadores Guglielmo Cavallo e Roger Chartier no livro História da Leitura no Mundo Ocidental, era extenuante. O escriba lia em voz alta o texto para ativar a memória imediata, enquanto transcrevia. Por volta do século 13, começaram a surgir equipamentos e móveis feitos para ajudá-los a reproduzir as páginas dos livros de maneira mais mecânica, sem terem de recorrer à leitura em voz alta. "Iluminuras e gravuras de madeira, mostrando scriptoria da fase medieval tardia, mostram copistas com a boca fechada, sentados em mesas equipadas com apoios para livros e utilizando uma variedade de novos marcadores de linha operados mecanicamente para guiar os olhos na ação de seguir o texto a ser copiado", descreve o livro.
Hoje, é possível copiar uma frase ou um texto inteiro com o computador ou com fotocopiadoras em segundos. "Não sei se os professores, quando pedem às crianças que copiem algo, têm consciência do que estão fazendo. Copiar é um esforço grande e não está claro que, como prática social, seja necessário nos dias de hoje", observa a educadora argentina Delia Lerner.

Um segundo grupo de questionamentos que deve ser feito tem a ver com a análise do ensino dessa prática. Nesse sentido, é importante que o professor se pergunte: como funciona a cópia na escola? Em que situações didáticas é proposta? Por quê? Ela aparece isolada ou relacionada a outras atividades? Como as crianças copiam? Afinal é fundamental também fazer com que o ato de copiar seja significativo para os estudantes. Em geral, imagina-se que basta propor que eles copiem coisas como letras de música, lista de telefones dos colegas e receitas para serem consultadas depois. No entanto, não se trata disso. "É preciso entender que nesse processo é imprescindível haver alguma aprendizagem", diz Delia.
Um bom exemplo do emprego dessa estratégia é apresentado pela educadora argentina Ana Teberosky no artigo
A Intervenção Pedagógica e a Compreensão da Língua Escrita. A autora conta que uma professora de um grupo de crianças de 5 anos de uma escola de Barcelona, na Espanha, articulava ditado, leitura, cópia e escrita em uma só atividade, pedindo que os pequenos ditassem a história em que estavam trabalhando para que ela a escrevesse no quadro, deixando claro que registraria tudo o que fosse dito. Eles ditavam alguns trechos enquanto conversavam entre si e faziam comentários. Assim, ela anotou: "As sete cabrinhas era uma vez uma mãe ai que comprido a mãe foi embora". Quando leu em voz alta, todos protestaram, dizendo que havia palavras a mais, que não faziam parte da história. Então, ela solicitou que fosse indicado o que deveria ser apagado e isso era feito enquanto relia o trecho. Ao fim da atividade, pediu às crianças para copiar do quadro o texto que haviam ditado, já com as correções feitas, para que continuassem trabalhando na aula seguinte. Nessa situação, a cópia tem razão de ser porque conserva um fragmento de uma história que vai ser retomada em outra ocasião e o texto que foi copiado é conhecido - as próprias crianças o produziram. Essas são duas condições imprescindíveis para a cópia ter algum sentido na perspectiva da alfabetização inicial, além de, é claro, estar explícito que todos estão copiando para determinado fim e não só porque a professora quis que copiassem. Nesse mesmo estudo, Ana também percebeu que muitos alunos copiavam o texto dos colegas mais próximos em vez de reproduzir o que estava no quadro. Fazem isso porque o caderno está mais próximo do que o quadro - uma atitude que, de acordo com Delia, tem um paralelo com os equipamentos criados para os copistas da Idade Média para minimizar o grau de deslocamento ocular entre o original e a cópia.

TEXTO FATIADO

ARCA DE NINGUÉM

HÁ MUITOS E MUITOS ANOS, HOUVE UMA ENORME ENCHENTE NA TERRA. UM HOMEM CHAMADO NOÉ CONSTRUIU UMA ARCA PARA SALVAR OS ANIMAIS.

ESSA HISTÓRIA TODO MUNDO CONHECE. O QUE NINGUÉM SABE É QUE NOÉ TEVE MUITOS PROBLEMAS PARA CONVENCER OS BICHOS A ENTRAR NA ARCA. ELES NÃO QUERIAM SE MISTURAR.

OS MACACOS QUERIAM VIAJAR NA PRIMEIRA CLASSE, POIS SE ACHAVAM MAIS ESPERTOS QUE OS OUTROS BICHOS.

NENHUM BICHO QUERIA VIAJAR COM OS PORCOS POR CAUSA DO MAU CHEIRO.

OS RATOS TINHAM MEDOS DOS GATOS. E OS GATOS, DOS CACHORROS.

NINGUÉM QUERIA DORMIR COM AS GALINHAS, PORQUE ELAS ACORDAVAM MUITO CEDO.

OS TIGRES ACHAVAM OS LEÕES METIDOS POR SEREM OS REIS DA SELVA.

AS GIRAFAS SE SENTIAM SUPERIORES E NÃO QUERIAM BAIXAR O NÍVEL PARA FALAR COM OS OUTROS.

O MICO-LEÃO-DOURADO ERA MINORIA E TINHA MANIA DE PERSEGUIÇÃO.

OS PINGUINS ESTAVAM MAIS PERDIDOS QUE CACHORRO EM DIA DE MUDANÇA. E ERAM OS ÚNICOS QUE VESTIAM CASACA.

TODOS TINHAM RAIVA DAS HIENAS QUE MORRIAM DE RIR ATÉ EM UM MOMENTO DAQUELES,

AS ABELHAS ACHAVAM AS FORMIGAS O FIM DA PICADA.

AS ARARAS E OS PAPAGAIOS NÃO SE BICAVAM.

OS ANIMAIS NÃO PERCEBIAM QUE O MUNDO IA ACABAR E ELES CONTINUAVAM DISCUTINDO. ENTÃO, NOÉ PEDIU A ELES QUE PARASSEM DE AGIR COMO HUMANOS E ESQUECESSEM SUAS DIFERENÇAS PELO MENOS NAQUELE DIA.

O ELEFANTE DISSE QUE ERA IMPOSSÍVEL ESQUECER, POR CAUSA DA SUA MEMÓRIA INDISCUTIVELMENTE GRANDE.

O MACACO, QUE É O BICHO MAIS PARECIDO COM O HOMEM, FALOU QUE AQUILO ERA CONVERSA PARA BOI DORMIR E FEZ POUCO-CASO DA ÁGUA QUE NÃO PARAVA DE CAIR.

SÓ QUE A ÁGUA SUBIU, SUBIU E NEM A CORUJA SEU MAIS UM PIO.

QUANDO OS ANIMAIS PERCEBERAM QUE NÃO TINHAM SAÍDA, SUBIRAM TODOS NA ARCA.

LÁ DENTRO, ELES VIRAM QUE CONVIVER NÃO ERA NENHUM BICHO-DE-SETE-CABEÇAS.

AFINAL, APESAR DAS DIFERENÇAS ESTAVAM TODOS NO MESMO BARCO. E ALI NINGUÉM ERA MELHOR QUE NINGUÉM.

SOBRE UMA PROFESSORA

Relata a Sra. Teresa, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da quinta série primária e como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Ricardo.

A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.

Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.

Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com
atenção à ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.

A Sra. Teresa deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi
grande a sua surpresa.

A professora do primeiro ano escolar de Ricardo havia anotado o seguinte:

-- Ricardo é um menino brilhante e simpático.Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos.Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.

A professora do segundo ano escreveu:

-- Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe, que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos.
A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.

Da professora do terceiro ano constava a anotação seguinte:
A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo.
Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.

A professora do quarto ano escreveu:
Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.

A Sra. Tereza se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.

Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.

Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.

Naquela ocasião, Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrou-se ainda, que Ricardo lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.

Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Tereza chorou por longo tempo...

Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo.

Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava.
E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.

Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe.

Um ano mais tarde a Sra. Tereza recebeu uma notícia em que Ricardo lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.

Seis anos depois, recebeu outra carta de Ricardo contando que havia
concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera.

As notícias se repetiram até que um dia, ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo.

Mas a história não terminou aqui.

A Sra. Tereza recebeu outra carta, em que Ricardo a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.

Ela aceitou o convite e no dia do casamento, estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume.

Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido:

- "Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante,
demonstrando-me que posso fazer a diferença."

Mas ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho:
- "Você está enganado! Foi você quem me ensinou que eu podia fazer a
diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci."

Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras
matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do
educando.

Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor,
mostrando que sempre é possível fazer a diferença...

Modelo SAEPE - 5º Ano (Português)

1. Leia o texto.

Senhores Pais ou Responsáveis:

Como é de conhecimento de todos, nossa escola promove habitualmente uma festa junina que, neste ano, será realizada no próximo dia 15, a partir das 10h. Haverá barracas de comes e bebes, churrasco, cachorro quente, pipoca, algodão doce, quentão, vinho quente e refrigerantes. Haverá também barracas para divertimentos, especialmente das crianças, pescaria, argolas, tiro ao alvo, coelhinho, e todas aquelas brincadeiras tradicionais. Cada uma das classes apresentará uma dança apropriada para a ocasião e, no final, após a coroação da Miss Caipira, faremos uma grande quadrilha, com os Professores e Funcionários. Solicitamos a colaboração de Pais e Alunos. Quanto maior for à arrecadação com a venda de votos, oferecimento de prendas e movimentação das barracas, maior será o benefício para a escola. Pretendemos ampliar nossa área de esportes, com a construção de uma quadra polivalente, o que, sem dúvida, trará benefícios para os alunos. Contando com a participação de todos,

Antecipadamente agradece,

A Direção

O texto faz um convite para

(A) o aniversário do diretor.

(B) a festa junina.

(C) um baile de máscaras.

(D) uma reunião de pais e mestres.

2. O Menino Maluquinho

Era uma vez um menino maluquinho

Ele tinha o olho maior que a barriga

tinha vento nos pés

umas pernas enormes (que davam para abraçar o mundo)

e macaquinhos no sótão (embora nem soubesse o que significava macaquinho no sótão)

Ele era um menino impossível

Ele era muito sabido

ele sabia de tudo

a única coisa que ele não sabia

era como ficar quieto.

O Menino Maluquinho tinha.

(A) pernas enormes e cabelos longos.

(B) muita sabedoria e braços compridos.

(C) macaquinhos e braços compridos.

(D) pernas enormes e muita sabedoria.

3. A expressão “tinha vento nos pés” significa que o menino maluquinho

(A) andava rápido, pulando.

(B) era muito sabido.

(C) tinha pernas enormes.

(D) sabia de tudo.

4. Leia o trecho.

Era uma vez, no mês de janeiro, muitos índios. E ativos: caçavam, pescavam, guerreavam. Mas nas tabas não faziam coisa alguma: deitavam- se nas redes e dormiam roncando. E a comida? Só as mulheres cuidavam do preparo dela para terem todos os que comerem. Uma vez elas notaram que faltava milho no cesto para moer. Que fizeram as valentes mulheres? O seguinte: sem medo, enfurnaram-se nas matas, sob um gostoso sol amarelo. As árvores rebrilhavam verdes e embaixo delas havia sombra e água fresca. Quando saíam de debaixo das copas encontravam o calor, bebiam no reino das águas buliçosas. Mas sempre procurando milho porque a fome era daquelas que as faziam comer folhas de árvores. Mas só encontravam espigazinhas murchas e sem graça.

De acordo com o texto, quem encontrava as espigazinhas murchas e sem graça eram

(A) os índios..

(B) as mulheres.

(C) os animais.

(D) os garotos

5. Leia o trecho.

Desde que o astrônomo Galileu Galilei apontou, em 1610, sua luneta em direção a Júpiter e descobriu quatro de seus 16 satélites, este planeta tem sido a maior fonte de fascínios para os cientistas.

O texto afirma que:

(A) em 1610 Galileu Galilei descobriu quatro satélites de Júpiter.

(B) Galileu Galilei descobriu os 16 satélites de Júpiter.

(C) Júpiter tem sido motivo de preocupação de Galileu Galilei.

(D) os 16 satélites de Júpiter foram descobertos em 1610.

6. O sapo

Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.

Na frase “O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava”, a palavra brava significa:

(A) apaixonada.

(B) calma.

(C) furiosa.

(D) horrenda.

7. Leia o texto abaixo.

O mico-leão atinge, no máximo, 73 cm de comprimento - a metade, e às vezes até mais, pertence à cauda. Esse pequeno macaco tem hábitos curiosos: o recém-nascido, por exemplo, passa apenas cerca de quatro dias agarrado à mãe. Depois disso, é o pai que o carrega, cuida, limpa e penteia. A mãe só aparece na hora da mamada. Ela estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, para uma mamada de cerca de 15 minutos. Mas, mesmo nessa hora, o pai não se distancia. A amamentação dura cerca de três meses. Depois, começa sua alimentação normal: insetos, pequenos invertebrados, aranhas, lesmas, pássaros, ovos, frutos.

As palavras usadas pelo autor para se referir ao mico-leão são:

(A) filhote, mamífero, vertebrado.

(B) pequeno macaco, filhote, recém-nascido.

(C) pequenos invertebrados, macaco.

(D) recém-nascido, curioso, mamífero.

8. O Saber da Vovó

Na noite chuvosa, Dona Carmelita se preocupava com Maurinho: febre alta, diarréia, boca seca, suores frios. O médico estava longe daquele sertão e remédios não havia em casa. O que fazer? – pensou Dona Carmelita. Logo ela se lembrou de como sua avó fazia quando ela era criança. Preparava um remedinho fácil: água, açúcar, sal, limão e amido de milho misturadinhos, e oferecia-lhe em bons goles. E assim foi feito... Amanheceu. Maurinho dormia tranqüilo e

Dona Carmelita preparava, no fogão – a – lenha, um bom mingau de fubá e dizia: – Esse é forte e dá sustança!

Que sentido tem a expressão usada por Dona Carmelita?

“– Esse é forte e dá sustança!”

(A) Certeza do efeito do alimento para fortalecer seu filho.

(B) Dúvida de que o mingau recuperaria o menino.

(C) Incerteza do valor nutritivo do fubá.

(D) Satisfação em atender a vontade de Maurinho.

10. Micróbios - amigos ou inimigos? Matam ou engordam?

Tem uma coisa que os adultos dizem que eu tenho certeza de que aborrece as crianças: “Vá lavar as mãos antes de comer! Ela está cheia de micróbios. Não coma esse troço que caiu no chão! Lave logo o machucado, senão os micróbios tomam conta!” Daí a criança vai logo pensando: “Coisa chata essa de micróbio!” E os micróbios vão ficando com essa fama de monstrinhos, sempre prontos a atacar em caso de desleixo. Mas sem micróbios e bactérias também não dá para viver, porque há um montão deles que são essenciais para manter vida em nosso planeta. Quando a gente vai lavar as mãos antes de comer fica até meio desapontado, pois não vê micróbio nenhum. E acha aquilo um exagero. É que os micróbios são microscópicos. Atualmente são considerados micróbios ou microorganismos os fungos, as bactérias, os vírus, algumas algas e os protozoários. Os micróbios - não há como negar - são responsáveis por uma série de aborrecimentos: gripe, sarampo, tifo, malária, febre amarela, paralisia infantil e um bocado de coisas mais. Mas também há inúmeros micróbios benéficos, que decompõem o corpo morto das plantas e animais, transformando suas moléculas complexas em moléculas pequenas, aproveitáveis na nutrição das plantas. O vilão de nossa história, portanto, não é totalmente malvado. Se ele desaparecesse, nós também acabaríamos junto com ele.

O tema do texto é:

(A) a chatice dos micróbios.

(B) a falta dos micróbios.

(C) o papel dos micróbios.

(D) o desaparecimento dos micróbios.

11. Texto do caipira

O caipira andava ao longo da estrada seguido de dez cavalos. Nisso, veio um automóvel e o motorista gritou para o caipira:

– Você tem dez. Mas eu tenho duzentos e cinqüenta cavalos! – E – vrruuum! – saiu em disparada!

O caipira continuou seu passo. E lá na frente estava o carro virado dentro do rio, ao lado da ponte. Aí, o caipira falou pro motorista:

– Oi, cumpadre! Dando água pra tropa, é?

Que palavra do texto indica o modo de falar de uma pessoa que mora no meio rural?

(A) Cumpadre.

(B) Disparada.

(C) Passo.

(D) Tropa.

12. O Touro e o Homem

Um touro, que vivia nas montanhas, nunca tinha visto o homem. Mas sempre ouvia dizer por todos os animais que era ele o animal mais valente do mundo. Tanto ouviu dizer isto que, um dia, se resolveu a ir procurar o homem para saber se tal dito era verdadeiro. Saiu das brenhas, e, ganhando uma estrada, seguiu por ela. Adiante encontrou um velho que caminhava apoiado a um bastão. Dirigindo-se a ele perguntou-lhe:

– Você é o bicho homem?

– Não! – respondeu-lhe o velho – já fui, mas não sou mais!

O touro seguiu e adiante encontrou uma velha:

– Você é o bicho homem?

– Não! Sou a mãe do bicho homem!

Adiante encontrou um menino:

– Você é o bicho homem?

– Não! Ainda hei de ser, sou o filho do bicho homem.

Adiante encontrou o bicho homem que vinha com um bacamarte no ombro.

– Você é o bicho homem?

– Está falando com ele!

– Estou cansado de ouvir dizer que o bicho homem é o mais valente do mundo, e vim procurá-lo

para saber se ele é mais do que eu!

– Então, lá vai! – disse o homem, armando o bacamarte, e disparando-lhe um tiro nas ventas.

O touro, desesperado de dor, meteu-se no mato e correu até sua casa, onde passou muito tempo se tratando do ferimento.

Depois, estando ele numa reunião de animais, um lhe perguntou:

– Então, camarada touro, encontrou o bicho homem?

– Ah! meu amigo, só com um espirro que ele me deu na cara, olhe em que estado fiquei!

“Você é o bicho homem?”

A repetição dessa frase em todo o texto demonstra:

(A) alegria e entusiasmo do touro ao encontrar o homem.

(B) desespero e aflição do touro ao defrontar-se com o homem.

(C) enorme susto do touro ao ver o homem.

(D) grande curiosidade do touro em conhecer o homem.

13. A bruxa

Mariana comentou:

– Aí aparece a bruxa.

– Sim...

– Mas uma bruxa tão bonita, tão bonita, que só você vendo.

Foi aí que Rogerinho soltou:

– Bruxa bonita assim só podia ser fada, né?

O travessão foi usado nesse texto para indicar:

(A) a descrição do ambiente.

(B) a fala das personagens.

(C) a emoção das personagens.

(D) a beleza da bruxa.

15. Asa Branca

Quando olhei a terra ardendo,

Qual fogueira de São João,

Eu perguntei a Deus do céu, ai,

Porque tamanha judiação.

5 Que braseiro, que fornalha,

Nenhum pé de plantação.

Por falta d’água perdi meu gado

Morreu de sede meu alazão.

Até mesmo a Asa Branca

10 Bateu asas do sertão.

Então eu disse adeus, Rosinha,

Guarda contigo meu coração.

Hoje longe muitas léguas,

Numa triste solidão,

15 Espero a chuva cair de novo

Pra eu voltar pro meu sertão.

Quando o verde dos teus olhos

Se espalhar na plantação,

Eu te asseguro não chore não, viu?

Que eu voltarei viu, meu coração.

O objetivo principal do texto é chamar a atenção para a:

(A) saudade do nordestino.

(B) morte do Alazão.

(C) partida da Asa Branca.

(D) seca do Nordeste.

16. O leão apaixonado

Certa vez um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela em casamento. O lenhador não ficou muito animado com a idéia de ver a filha com um marido perigoso daqueles e disse ao leão que era muita honra, mas muito obrigado, não queria. O leão se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e fingiu que concordava:

– É uma honra, meu senhor. Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas! Qualquer moça ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter de arrancar os dentes e cortar as garras.

O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou à casa do pai da moça e repetiu seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que já não sentia medo daquele leão manso e desarmado, pegou um pau e tocou o leão para fora de sua casa.

O problema, na história, é resolvido quando:

(A) o leão se apaixonou pela filha do lenhador.

(B) o lenhador concordou com o pedido de casamento do leão.

(C) a moça ficou com medo do futuro marido.

(D) o leão arrancou os dentes e cortou as Garras.

17. Princesa Linda Laço-de-fita

Sempre foi linda, vestiu roupas lindas e morou num quarto lindo, de um castelo lindíssimo, no reino de Flax. Passou a vida na janela desse quarto, recebeu visitas de príncipes que vinham de muito longe e de bem perto também para pedi-la em casamento. Mas, sendo linda como era, e muito vaidosa da própria lindeza, não aceitava nenhum pedido, pois nenhum príncipe era forte, rico ou... lindo o suficiente para se casar com ela. Com o passar dos anos, os príncipes cansaram desse papo-furado e desistiram de pedi-la em casamento. Hoje em dia, ela já está bem velhinha, ainda linda, uma linda velhinha. Sozinha, na janela, espera algum príncipe passar e parar para conversar.

A princesa do reino de Flax era muito exigente em relação aos seus pretendentes, por isso ela ficou:

(A) sozinha.

(B) tranqüila.

(C) rica.

(D) vaidosa.

18. Nome, coleira e liberdade

Eu sempre me orgulhei da condição de vira-lata.

Sempre fui um cachorro de focinho para cima.

Fujo de pedrada, que eu não sou besta.

Fujo de automóvel, que não sou criança.

Trato gente na diplomacia: de longe!

Não me deixo tapear.

Comigo não tem “não-me-ladres”...

Se preciso, eu ladro e mordo!

E coleira, aceitar eu não aceito, de jeito nenhum!

Quando vejo certos colegas mostrando com orgulho aquela rodela imbecil no pescoço, como se fosse não coleira, mas colar, chego a ter vergonha de ser cão.

Palavra de honra!

A coleira é o dono!

A coleira é escravidão!

Coleira é o adeus à liberdade!

Dirão vocês: a coleira pode livrar o cachorro da carrocinha.

Posso falar com franqueza?

Cachorro que não sabe fugir da carrocinha pelas próprias patas, que não é capaz de autografar a canela de um caçador com os próprios dentes, não tem direito de ser cão.

E é por isso que eu sempre fui contra o nome que os homens me impingem. Porque é símbolo, também, de escravidão.

No texto, o cão é:

(A) covarde.

(B) livre..

(C) tolo

(D) envergonhado

19. O cão e o lobo

Um cão passeava pela floresta quando topou com um lobo magro. Aos poucos os dois fizeram amizade.

– Puxa, cachorro! Como você está gordo e bemtratado...

– É que eu tenho um dono. Meu dono me dá três boas refeições por dia, escova meu pêlo, me dá uma casa de madeira... Em troca disso, pede que eu lhe guarde a casa dos assaltantes e lhe faça uns agrados de vez em quando.

– Só isso? Mas deve ser maravilhoso ter um dono – concluiu o lobo.

O cão então convenceu o lobo a acompanhá-lo, certo de que seu dono gostaria de ter mais um animal de estimação. Os dois andaram por um certo tempo, até que o lobo percebeu uma coleira no cachorro.

– O que é isso? – perguntou o lobo.

– Ah, isto é uma coleira. Às vezes, meu dono se irrita e me prende numa corrente. Mas é por pouco tempo, logo eu estou solto de novo. O lobo parou, pensou um pouco... e voltou atrás.

De longe, ainda falou para o cachorro:

– Não, cachorro. Não sirvo para essa vida. Eu sei que mais vale a liberdade com fome do que o luxo na prisão.

O que aconteceu com o lobo quando soube que o cachorro usava coleira?

(A) Desistiu da liberdade.

(B) Desistiu de ter um dono.

(C) Resolveu conhecer seu dono.

(D) Resolveu tirar a coleira do cachorro.

20. Os lobos e os cordeiros

Alguns lobos queriam surpreender um rebanho de cordeiros. Como não podiam pegá-los, porque havia cães tomando conta deles, viram que seria preciso usar uma artimanha para fazer isso. E, tendo enviado representantes deles aos cordeiros, diziam que os cães eram os culpados de sua inimizade e que, se eles lhes entregassem os cães, haveria paz entre os lobos e os cordeiros. Os cordeiros, sem imaginar o que lhes iria acontecer, entregaram os cães aos lobos, que, desse modo, facilmente acabaram com o rebanho, que ficara sem guarda.

Os lobos não conseguiam apanhar os cordeiros porque eles:

(A) viviam muito longe.

(B) eram guardados por cães.

(C) não sabiam o que ia acontecer.

(D) não tinham representantes.

21. Leia o trecho

“Por ter uma visão apurada o cão consegue, mesmo que a certa distância, perceber alterações nos movimentos de uma pessoa amedrontada. O animal descende do lobo e dele herdou o instinto de caça. Se alguém passa a andar furtivamente com uma postura submissa, ele identifica logo uma presa fácil.”

A palavra grifada no texto refere-se:

(A) a alguém.

(B) ao cão.

(C) ao instinto.

(D) ao lobo.

22. Porquinho-da-índia

Quando eu tinha seis anos

Ganhei um porquinho-da-índia.

Que dor de coração me dava

Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!

Levava ele pra sala

Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos

Ele não gostava:

Queria era estar debaixo do fogão.

Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...

– O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira

namorada.

Na frase “Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas”, o menino quer dizer que o porquinho:

(A) não gostava dele.

(B) só queria ficar na sala.

(C) não ligava para as delicadezas dele.

(D) gostava de lugares bonitos e limpinhos

23. Soluções Caseiras

Se você já se ligou na importância de economizar energia, tome nota de dicas muito simples do que é possível fazer em casa para evitar o desperdício de eletricidade:

• Durante o dia, procure abrir as cortinas e as janelas para não ter de acender a luz. E na hora de escolher uma lâmpada, as fluorescentes são bem mais econômicas que as incandescentes, aquelas redondinhas comuns em qualquer lugar.

Nesse texto, o autor faz recomendações sobre:

(A) a economia de energia.

(B) as fontes de energia.

(C) as vantagens da eletricidade.

(D) os riscos da eletricidade.

24. O Retrato

Outro dia encontrei, na portaria do meu prédio, uma meninazinha de blusa branca, saia azul, laço no cabelo e sorriso nos lábios. Conversamos enquanto esperava o ônibus do colégio. Perguntei-lhe se estava com saudades das férias. Confessou que sim, mas disse que o colégio também era ótimo, que adorava o colégio. Abrindo a pasta reluzente, mostrou-me os livros novos, cuidadosamente encapados, os cadernos limpinhos, a caixa de lápis. Falou entusiasmada sobre a professora, que era um amor, e as colegas, camaradíssimas, todas suas amigas. Contou-me sua resolução de estudar muito, de fazer os deveres direitinho, de portar-se muito bem e tirar notas boas. Estava cheia de interesse, contente, de fato, de ir para o colégio, e foi dos mais alegres o adeusinho que me deu quando entrou no ônibus. Sorri com ela, e, quando voltei para casa, fui direto olhar o retrato de uma meninazinha de seus sete, oito anos de idade, vestida com uma saia azul e blusa branca de um uniforme escolar. E tive uma saudade imensa, infinita, daquela menina que tão atenta olhava o livro, tão confiante esperava a vida, aquela meninazinha que fui eu.

A meninazinha despertou na narradora lembranças de quando

(A) era criança.

(B) estava de férias.

(C) ganhou uma caixa de lápis.

(D) tinha uma pasta reluzente.

25. Os rios precisam de um banho

A população das cidades esquece a importância dos rios e os utilizam como cestas de lixo. O resultado muita gente já deve conhecer: enchentes! Com tanto entulho, os canais de drenagem – isto é, o caminho que as águas percorrem morro abaixo, acabam ficando entupidos e causando inundações em dias de chuvas fortes. Para evitar as enchentes – que, além da destruição, trazem doenças –, a solução é não jogar lixo nos rios. O lugar das coisas que não queremos mais sejam chinelos, garrafas ou até eletrodomésticos, é a lata de lixo!

O texto trata:

(A) da poluição dos rios.

(B) da poluição das indústrias.

(C) da reciclagem do lixo.

(D) do desperdício de água.